domingo, 22 de agosto de 2010

Fim da temporada Canadá e no vôo pra Colômbia

Não atualizo há algumas semanas e isso não se deu por nenhum outro motivo que preguiça de escrever. Esse é o mesmo motivo pelo qual as fotos da última parte de minha viagem ainda não foram colocadas em minhas contas de Facebook e Orkut, mas em breve serão colocadas.

Vou dar uma rápida passada sobre o que aconteceu comigo desde que fui para Nova Iorque no fim de semana do dia 30 de julho até hoje.

Bem, Nova Iorque foi demais. Cidade maravilhosa, cheia de gente de todos os lugares. Montréal também era assim (eu falava inglês, francês espanhol e português com gente diferente todos os dias), mas NY é como se fosse Montréal elevada à zilhonésima potência. As luzes de Times Square, famosíssima “praça” no cruzamento da rua 42 com a Broadway me encantaram. Passei o Dia de Ação de Graças de 2003 em NY, mas eu havia perdido a noção precisa de quão magníficas eram as luzes da cidade. Houve, porém, um descontente no grupo (um brasileiro) que reclamou da “poluição visual” e disse que NY nada mais era do que uma “Recife ampliada”. Bem, já fui para Recife e NY e eu não poderia discordar mais dessa observação. Mas tudo bem; não se pode agradar a todos.

Fui para Lower Manhattan, onde pude ver Ground Zero (onde eram o World Trade Center), Wall Street e a magnífica Trinity Church. Depois, subi para Chinatown para comprar as bugigangas de turista de sempre, ou seja, tudo que tenha “I S2 NY” (caneca, camiseta, ornamento etc). Além disso, visitei uma pequena parte do Central Park e desci a 5ª Avenida até o Rockefeller Center. No percurso, visitei a Igreja Presbiteriana da 5ª Avenida, a Igreja Anglicana de São Tomé e a Catedral Romana de São Patrício, além da Igreja Batista do Calvário. É impressionante como NY tem belas igrejas. Foi muito bom!

Os únicos dois pontos baixos da viagem foram o hotel (não porque fosse ruim, mas porque ficava em Wayne, Nova Jérsei) que ficava um pouco longe e os metrôs, que são muito sujos. Nesse ponto, Montréal e até mesmo São Paulo ganham de NY.

De volta a Montréal, passei minha última semana na cidade fazendo exames da escola e me preparando para ir visitar a província de Manitoba, onde fiz um semestre de ensino médio em 2004 e fiz grandes amigos.

Desci em Manitoba no aeroporto de Winnipeg. Um grande amigo estava lá me esperando e fomos em direção a Grunthal, cidade onde estudei e morei. Grunthal é uma cidadezinha menonita alemã e significa “Vale Verde” em alemão. Ainda é possível ouvir gente falando em dialetos de alemão no dia a dia.

Manitoba é bem rural, o que me encanta ainda mais. Os lindos campos de Manitoba estão sempre sendo cultivados por cevada, milho, soja e diferentes variedades de trigo. Não raro, vê-se bosques intactos no horizonte. A imensidão cultivada poderia dar a idéia de tédio para gente muito apegada ao estilo de vida urbano, mas eu gostei bastante. Curiosamente, eu me dou melhor com gente rural do que urbana.

Meu amigo e anfitrião, Amos Wiebe, está em campanha para a nomeação do Partido Conservador para candidatar-se a MLA, tipo deputado estadual. Viajamos o sudeste da vasta província fazendo campanha pra ele. Colamos cartazes e entregamos panfletos. Dei alguns toques do que ele poderia fazer para deixar seus flyers superiores ao dos outros quatro concorrentes à nomeação. Foi muito divertido e espero que ele ganhe,

Também jantei fora todo dia. Recebi convites de jantar dos irmãos da igreja que frequentei quando estive lá e matei a saudade das carnes e sopas típicas dos menonitas. Contudo, isso para o desprazer de minha mãe, pois voltei com uns quilinhos a mais; “um boi”, segundo ela. Também te amo, mãe!

Embora minha experiência no Canadá tenha sido ótima (cidades maravilhosas, lugares lindos e voltei com mais uma língua), o melhor da viagem foi descer em Guarulhos e ver a patroa. Ela saiu de Campinas cedinho para me ver. Toda vez que vejo a Lili, a dona do meu coração, ela está mais linda do que pela primeira vez que a vi em 1º de setembro de 2006 (já vai fazer quatro anos!) e anotei-lhe meu e-mail num pedaço de guardanapo lá na lanchonete do Jefinho. Ela é uma heroína tanto por me aguentar e me amar tanto.

É com um misto de pesar e alegria, então que parto para a Colômbia. Pesar por ter de deixar mais uma vez a minha amada e por um período ainda maior; se Deus quiser, nos veremos no natal. Alegria porque esse trabalho em Bogotá é uma baita duma oportunidade. A empresa é fenomenal. A FGV não liga a mínima pra preparar quadros para atuar na força de vendas e área comercial. Imaginei, então, que fosse necessariamente seguir o caminho que todo geveniano segue: ser “escragiário” em alguma consultoria ou banco. A empresa para a qual trabalharei, VivaReal Network, é uma multi de internet oriunda do Vale do Silício, jovem, dinâmica e ainda oferece oportunidade de continuar trabalhando com eles em São Paulo. Demais!

Além dos óbvios fatores positivos no campo profissional, sei que esse emprego deixa a mim e a Lili um passo mais próximo do nosso casamento. O encaminhamento profissional de cada um de nós é condição necessária e anterior à formação de nossa família; nós dois. Não poderia perder essa oportunidade.

Agradeço a Deus pelas oportunidades que tem me apresentada e pretendo aproveitar cada uma delas.

PS: Lili, já estou com saudades.

2 comentários:

Ligia Cerqueira disse...

Também estou com saudade, amor! Que Deus o abençoe em todos os momentos e que vc possa aproveitar bastante essa grande oportunidade! Te amo! Já estou contando os dias pro natal! ;D

Daniel e Gláucia disse...

Seu malandro, saudades só da Lili, né? Já tá querendo "deixar pai e mãe" antes do tempo. Também te amo muito e desejando sucesso nessa nova empreitada. Faça seu melhor, se supere e aprenda ainda mais. Deus te abençoe e guarde!